Amor é um arder, que se não sente;
É ferida, que dói, e não tem cura;
É febre, que no peito faz secura;
É mal, que as forças tira de repente.
É fogo, que consome ocultamente;
É dor, que mortifica a Criatura;
É ânsia a mais cruel, e a mais impura;
É frágoa, que devora o fogo ardente.
É um triste penar entre lamentos,
É um não acabar sempre penando;
É um andar metido em mil tormentos.
É suspiros lançar de quando, em quando;
É quem me causa eternos sentimentos:
É quem me mata, e vida me está dando.
Paulino António Cabral (1719-1789), Abade de Jazente, nasceu e faleceu em Amarante. Foi abade da freguesia de Jazente, advindo-lhe daí o nome por que é mais conhecido.
Titas, não conhecia a obra do Abade de Jazente, o poema está fabuloso! E ... muito obrigado pela tua visita,soube bem.
Gostei do teu espaço.
bjo e bom Fim de semana
C.
Posted by Cris | setembro 15, 2006 6:45 da manhã
Cris, por que perdes tempo aqui? Ainda não percebeste que, com a que dá pelo nome de titas, a tinhosa ignorante deste blog, não aprendes nada?
Manda-a dar uma volta ao bilhar grande e vem mas é conhecer o grande poeta setecentista que foi o Abade de Jazente.
Junta-te aos bons, junta-ye a mim!
Para ti, Cris (só para ti)
Cris, por que perdes tempo aqui? Ainda não percebeste que, com a que dá pelo nome de titas, a tinhosa ignorante deste blog, não aprendes nada?
Manda-a dar uma volta ao bilhar grande e vem mas é conhecer o grande poeta setecentista que foi o Abade de Jazente.
Junta-te aos bons, junta-ye a mim!
Para ti, Cris (só para ti)
§(~_~)§ beijo da Afrodite
(uma carinha d'anjo num corpo espectacular, com tudo no sítio, muito dentro do prazo, sem aditivos nem silicones)
(uma carinha d'anjo num corpo espectacular, com tudo no sítio, muito dentro do prazo, sem aditivos nem silicones)
Posted by Afrodite | setembro 15, 2006 3:47 da tarde
Eu também não conheco a obra dele.
Gostei imenso de passar por cá.
Beijos
Posted by Anónimo | setembro 15, 2006 4:14 da tarde
Adorei Titas. Ainda bem que partilhas estas coisas connosco.
Beijinhos
Posted by Sonia Almeida | setembro 16, 2006 10:53 da manhã
Olá Titinhas do meu coração, amiguinha adorada, O POEMA É SUPER LINDO. Mas sabes querida raios partam o amor.
Olha minha adorada amiga, como está o nosso reporter?.
Um grande beijinhos, eu gosto muito muito de ti minha querida.
Posted by Crepúsculo Maria da Graça Oliveira Gomes | setembro 16, 2006 6:34 da tarde
amei ler....
obgda pela partilha
jocas maradas per te
Posted by Su | setembro 17, 2006 11:33 da tarde