25 janeiro 2007 



Amizade é saber-te assim, de olhos grandes,
plenos de encanto!




Primeiro, li-o aqui.

Depois, ouvi-o aqui.

"Maternas as tuas mãos
Maternos os teus braços
Maternos teus beijos, teus sorrisos,
Maternas até tuas lágrimas,
quando por mim choras
,"

Um beijo, meu Encanto!.

Porque sim.

19 janeiro 2007 

Quem te avisa .....














Nunca aceites uma oferta da tua mãe ou do teu pai, em cheque ou transferência bancária!

O teu irmão está a atravessar um período de dificuldade económica? Não agraves a sua situação, expondo-o a grave infracção fiscal.

Somos todos infractores fiscais


"Não faz qualquer sentido ser obrigatório declarar ao Fisco a oferta de 600 euros que um pai faz a um filho ou que um filho faz a um pai. E nenhum sentido faz que um irmão dê 501 euros a outro irmão e, por causa disso, tenha de pagar 51 euros de imposto.
Primeiro os factos. O Governo aprovou em Novembro de 2006 uma alteração ao artigo 28º do Código de Imposto de Selo, DL 238/2006, de 20/12, que agora manda o seguinte:

"Seja ou não devido imposto, é sempre obrigatório prestar as declarações e proceder à relação dos bens e direitos, a qual, em caso de isenção, deve abranger os bens e direitos referidos no artigo 10.º do Código do IRS e outros bens sujeitos a registo, matrícula ou inscrição, bem como valores monetários, ainda que objecto de depósito em contas bancárias."

E desta maneira estabeleceu que todos os donativos em dinheiro de valor superior a 500 euros passassem a estar sujeito a Imposto de Selo.

Da regra, apenas ficaram isentadas as doações entre ascendentes e descendentes que, mesmo assim, são de declaração obrigatória através do preenchimento do modelo 1 do Imposto de Selo. A preencher quer por quem oferece quer por quem recebe o montante. Quem não declarar é infractor e como infractor terá de pagar a respectiva multa.

A parte "engraçada" deste dispositivo legal é que nada impede que ascendentes e descendentes passem sucessivamente cheques até 500 euros. E, quanto mais não seja para evitar uma burocracia, a legislação "convida" todos os contribuintes a desdobrar os cheques, ou a fazer várias transferências bancárias em vez de uma só ou até a ir às compras e não oferecer dinheiro.

Em resumo, entre pais, filhos e avós, vai passar a vigorar o célebre sistema de aquisições que funciona tão bem na administração pública. Quando o plafond de autorização de despesa não comporta a aquisição, desdobra-se a factura e remove-se o obstáculo.

Porém, embora existam expedientes para contornar os exageros, seria bom que o País funcionasse de acordo com princípios e não com artimanhas.

Afinal de contas, por que diabo é que qualquer doação entre ascendentes e descendentes, de 10 euros ou de milhares de euros deverá ser alvo de controlo fiscal?

Se se julgar que a razão para a regra se deve à necessidade de apurar suspeitas de enriquecimentos indevidos ou para controlo de fluxos financeiros está-se a lavrar num equívoco.

Para investigar suspeitas de indevidos fluxos de capitais e de enriquecimentos, o Estado tem forma de o fazer através do levantamento do sigilo bancário. A actual medida, além de vir incomodar os contribuintes, introduz um factor de dispersão no aparelho fiscal que desvia a acção dos suas verdadeiras prioridades.

Mesmo em relação às doações entre irmãos e familiares, o Estado tem a obrigação moral de estabelecer como regra que estas só sejam sujeitas a imposto a níveis superiores aos actuais. Porque, no Estado social que pretendemos construir, à frente de tudo está a prioridade à família, à entreajuda, à dádiva.

Aliás, quando José Sócrates veio defender que não compete ao Estado mas aos filhos, desde que tenham rendimentos, suportar directamente a velhice dos seus pais, quando a lei prevê que quem coabite tenha um tratamento específico em sede de IRS, está a estabelecer princípios que a nova legislação contradiz".

Eduardo Moura in Jornal de Negócios
19 de Janeiro de 2007

18 janeiro 2007 
























"A minha mãe morreu por um aborto clandestino, obviamente sem condições.
Eu fiquei sem mãe aos 3 anos
".


Obrigada, muito obrigada, Júlia, por este teu testemunho de coragem e lucidez. As lágrimas soltaram-se dos meus olhos.
Porque senti o que sentiste ao fazer tal declaração.

Também a minha mãe abortou. Não morreu por sorte, mas aos trinta e poucos anos teve que ser sujeita a uma histerectomia. Também eu abortei. Saí da parteira e fui directamente para a Cuf...

Fui filha jovem informada aberta e inteligentemente em casa de meus pais (católicos praticantes); depois nas universidades que frequentei.

Sempre, mas sempre, usei contraceptivos, excepto nos três momentos em que quis engravidar (tenho 3 filhos, 5 netos).

Não influencio ninguém sobre este tema tão melindroso.

Mas não admito que, sobre ele, me julguem ou me passem um atestado de menoridade mental.

O meu SIM será pela vida, pela dignidade. Prendam os assassinos directos ou indirectos de um qualquer Saddam, mas não prendam uma mulher que teve que passar pela dolorosa, mas consciente decisão de interromper uma gravidez até às 10 semanas!

16 janeiro 2007 

Esta pérola que vos dou

06 janeiro 2007 

Eu, Catilina



















Volto ao tema, pois nada, neste livro, surge por acaso.

A parvoíce, a dor de corno, o mau gosto, o ridículo foram inteligentemente combinados.A dita senhora teve bons conselheiros, peritos em marketing e perfeitos conhecedores do povo português e da justiça que o rege (dura lex sed lex, só que para uns, a lei é aplicada, enquanto que para outros é interpretada). Temos a prova na rapidíssima publicidade gratuita feita ao livro por humoristas, intelectuais, comentadores e outros, com especial destaque para a imprensa falada e escrita.

E as denúncias foram feitas, e, para já, houve consequências.

Em comparação, temos o livro sério e importantíssimo, o "Golpe de Estádio" escrito por Marinho Neves e editado em 1996. Foi retirado das bancas no mesmo dia em que saíu.

Alguém falou nisso?
























Quousque tandem,



, abutere patientia nostra?”


(Tenho o livro do Marinho em versão digital. Se quiserem.. é só pedir)