20 dezembro 2006 























Quer sejas pequenino






ou grande,






jovem







ou menos jovem,







parte de novo para o sonho, pois não existe idade para sonhar.









desejo-te tudo de bom!

16 dezembro 2006 

Eu, Catilina













"O que mais me custa, neste sórdido episódio da Dona Carolina Salgado, é vê-la sentada a uma mesa a autografar livros como se tivesse escrito um livro. Não escreveu: para começar, aquilo não é um livro, é um pedaço de papel higiénico que, depois de usado, seguiu para uma tipografia e encontrou uma editora disposta a chafurdar na lixeira. Depois, e como é óbvio, a senhora não escreveu coisa nenhuma, nem tem competência para tal: quem lhe encomendou a 'sale besogne', escreveu-lhe o livro e, no fim, recolheu-lhe a assinatura e deu-lhe aquele grandiloquente e ridículo título de Eu, Carolina, tipo Eu, Cláudio, obra de referência daquela escritora americana de literatura de aeroporto. O livro da Dona Carolina não é sequer literatura de aeroporto: é um dejecto de ressabiamentos e vinganças pessoais que eloquentemente ilustra não as origens ou a educação, mas o carácter da senhora. Porque, se é certo que a educação demora gerações a refinar, o carácter não tem que ver com isso. Ela não tem culpa de vir de onde veio, tem culpa, sim, de ser como é.

Agora, a Dona Carolina vive bem mais do que os seus cinco minutos de fama. Tem as televisões e os jornais aos pés, tem leitores a pedir-lhe autógrafos e tem até (ó, suprema ironia, quem os ouvia a falar dela...!) benfiquistas prontos a acolhê-la e a transformá-la em Maria Madalena ou (deixem-me rir!) Carolina d'Arc. Mas, quando a poeira assentar, a pobre Carolina, como tantos e tantas outras antes dela, vai perceber que falou tanto que se enterrou até ao pescoço e que a validade do veneno que lhe deram para usar não era eterna. Em breve se tornará cansativa, inútil e desagradável à vista. E, então, regressará de onde veio, só que sem câmaras nem holofotes à sua frente e sozinha para enfrentar todos os processos judiciais e chatices de que agora, no seu patético arrebatamento, não deu conta. 'Exit' Carolina
."

Miguel Sousa Tavares


Estaria de acordo com esta opinião, se o texto de MST fosse composto por duas partes.
O "Eu, Carolina" poderia ser não mais que um fait-divers de mutíssimo mau gosto; mas contém uma outra parte. Aquela que, para mim, é extraordinariamente importante: as denúncias feitas,incriminando objectivamente a autora-denunciante; os nomes envolvidos, as provas que certamente existem.

Diz MST do livro da senhora Carolina: "é dejecto de ressabiamentos e vinganças ..." e eu atrever-me-ia a acrescentar: um dejecto insignificante se comparado com a infâmia do que foi até hoje o dito processo "Apito Dourado" para já não falar no da "Casa Pia", entre outros.

Caríssimo MST: não são as Carolinas a vergonha do nosso País. E ainda lhe digo mais, senhor MST: pese embora os defeitos que possa ter, você não é burro. Assim sendo, esta sua 'crónica' não está livre de pecado.


Quousque tandem,



, abutere patientia nostra?”

15 dezembro 2006 

14 dezembro 2006 

O Dia em que o Brasil foi Invadido

11 dezembro 2006 

Nasci em Torres Novas - Salvador.

O meu Pai....

Há alturas em que as saudades doem mais...