titas on line

mi offro come boia("carrasco") per giusticiare quei bastardi e vigliacchi pedofili da impalare nella piazza publica.

Antonio Baroffio

Faço a ronda, não por imperativos menos concebíveis, mas porque este blogue é duma estética irrepreensível, comprometido com a beleza da vida, a merecer mais e constantes visitas, porque aqui respira-se serenidade, e sinto-me, dum modo agradável, satisfeito, porque a excelência não tem preço, simplesmente, apreço. Bom fim-de-semana.

Decidi acender a minha aqui mesmo.
Beijinho

Genro

Acerca do meu antepassado Manuel José Monteiro “o Peras”, acrescento algumas pequenas histórias. Quando regressou a Portugal em 1922, por força da sua expulsão, andava sempre de gravata vermelha, para vincar a sua opção política, o que é de realçar, pois vivia numa remota aldeia do Alto Minho, num ambiente rural, católico e conservador, e assim atravessou os tempos difíceis da 1.ª Republica (1922-1926), da Ditadura Militar (1926-1932), e do Estado Novo salazarista (1932+1949). Quando faleceu em 1949 vivia em união de facto – muito avançado para a época –, porque não aceitava casar pela Igreja nem pelo Registo Civil, por não reconhecer qualquer autoridade acima do homem livre que era. Legitimou, claro, as 3 filhas que teve, dando-lhes o seu apelido, e a quem deixou a sua quinta. O restante do seu património – uma casa, um moinho, campos agrícolas e pinhais, deu aos pobres da freguesia – o que deu azo mais falatório e espanto, por ser coisa nunca vista ali. Quando faleceu em 1949 – em plena época do salazarismo – não quis padre no funeral, não se confessou, nem aceitou receber qualquer sacramento religioso. Contudo, contam as suas filhas que hoje são quase octogenárias, que no dia do seu funeral, a 27 de Abril de 1949, dois ou três padres da freguesia de Padornelo e da vila de Paredes de Coura entraram na quinta, e aproveitando-se do temor da viúva e das filhas pequenas, levaram todo o seu espólio artístico, esboços de desenhos, desenhos acabados, quadros, e apropriaram-se, indevidamente, de tudo. Andei anos e anos no encalço disso, e somente consegui recuperar um caderno de desenhos que fizera quando ainda estava no Brasil e alguns esboços avulsos. O resto, desapareceu tudo, infelizmente.
Atenciosamente.

Isso é aterrador amiga, principalmente para quem com elas convive o dia a dia sabe extamente como é e sente uma criança, são gritos de terror ou lagrimas desilêncio. beijinhos

Caro amigo,
Estamos solidários nesta luta. Por outro lado nada sei da sobrinha da Cris. Devido à minha doença que teima em se agarrar e a agarrar minha mão e perna esquerda descuidei-me e não tenho notícias da menina. O blog da Cris não responde por favor mande-me um e-mail com notícias.
Espero que existam notícias boas da Tai mas estou triste porque pensava que ela estaria curada.
Rogério Martins Simões

Conversando com Jofre:

Adorei as pinceladas da história do teu tio-bisavô.

Gostaria tanto de saber mais!
O teu blog é fascinante.

Aterrador é o termo certo, Adryka!

Como aterradora é a impunidade do abusador.

Não passa um dia que me não revolte com o caso "Casa Pia". "Aquele" que "deveria" ser exemplar.

Querido Rogério,
Nada sei da Cris há alguns dias. Apesar da complexidade da situação, atrever-me-ia a dizer que é bom sinal no que à nossa Tai concerne.
Falarei contigo por mail.

vou postar este tema no meu blog e espero que não fiques aborrecido... sempre terás o meu blog à tua disposição também!! xi maria de são pedro